Lançadas entre os anos de 2011 e 2012, as séries HD 25 foram as apostas da marca em fones de alto desempenho para DJs e produtores que, pelo seu design atrativo e ótima qualidade de som, foram sucesso garantido entre os grandes entendedores de música.
Pulverizado em larga escala, o Sennheiser HD 25-1 II traz ótimas características para quem precisa de qualidade e precisão em qualquer tipo de ambiente, ou seja, inevitavelmente esse fone acabou sendo adotado por ambos DJs e produtores.
Do ponto de vista do som efetivamente, esse fone possui um nível de grave forte, um som limpo, proeminente e sem distorções. Apesar das fortes batidas do grave, o HD 25-1 II traz clareza nos médios, fazendo com que essas frequências sejam atendidas adequadamente para um ambiente com menos intensidade de ruídos externos, como um estúdio, por exemplo.
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Como é sabido, grande parte dos vocais pertencem às frequências médias, o que foi a grande sacada desse fone, já que as vozes, sejam elas masculinas ou femininas, podem ser percebidas com exatidão em todas as entonações, apenas pressionando um pouco o fone contra os ouvidos. Contudo, apesar de instrumentos como guitarras e percussões soarem bem, aparentemente esses não são o ponto forte desse equipamento.
Na tendência das frequências agudas, esse Sennheiser trouxe um alívio para os ouvidos mais sensíveis aos tons sibilantes dos tambores e do chimbal, sons que tornam-se fatigantes ao longo do tempo quando escutados em fones mais simples como o próprio CX-300, fabricado pela mesma empresa.
Já na questão conforto, o HD 25-1 II não ganha nota máxima. A primeira impressão ao se colocar sobre a cabeça é a de um pouco de aperto, firme demais. Por mais que o corpo se adeque após alguns minutos, ainda assim gera um desconforto.
Um ponto a favor é o peso, esse Sennheiser é bem leve, o que o torna fácil de transportar e talvez tenha sido uma compensação para a desvantagem supracitada do “clipping”. As hastes possuem o detalhe de abertura, porém não há vantagem já que o fone se torna mais desconfortante, além de parecer um tanto quanto estranho.
Agora, esse fone possui uma característica que todos os DJs buscam: Isolamento. Sim, o isolamento contra ruídos externos é o clímax do HD 25-1 II. Por maior que seja a dificuldade de isolamento de um fone supra-auricular, este com certeza consegue atingir um nível altíssimo de redução de ruídos.
Sennheiser HD 25 1 II – Adidas Originals
Pela característica de fone de alto desempenho, os detalhes de fabricação não seguem junto ao produto. Com algumas pontas e maus acabamentos na parte da tiara, além dos fios expostos, o HD 25-1 II também aparenta um pouco de fragilidade para os transportes que ocorrem pela estrada a fora na vida dos DJs.
Por fim, esse modelo desenvolvido pela Sennheiser é definitivamente um senso comum entre diversos DJs do planeta e, para aqueles que não são fãs das cores sóbrias do modelo original, há a edição da Adidas, a qual temperou o fone com detalhes em azul, tornando-o muito atraente e cerca de R$100 a R$200 reais mais caro do que o original.
