Mesmo com aquela antiga loja de discos antiga que fica naquele corredor do shopping que quase ninguém percorre, é díficil imaginar nos dias de hoje a música como um objeto físico. Os MP3s e serviços de streaming de músicas têm transformado os processos de carregar um CD ou colocar um disco de vinil no toca-discos em um processo simples, que exige apenas o click de um botão.
O inventor Jesse England refletiu sobre a seguinte questão:” Na experiência de ouvir uma gravação, qual a importância do ambiente e das imagens associados à música? Com recurso modernos de mídia suplantados por multi-plataforma, recursos avançados de armazenamento e reprodução baseada em rede, o registro contemporâneo tranforma o toca-disco em uma novidade ou em um esforço no sentido da estabilidade miditativa?”
Para responder a isso, England desenvolveu um receptor de áudio Bluetooth o qual ele chama de Gravador Universal. O dispositivo funciona com o auxílio de adaptadores de cassete (aux-cabo), para jogar informações do o seu iPod através do som do carro, por exemplo, ou qualquer dispositivo compatível com o Bluetooth. Você pode até conectar o Bluetooth com qualquer Discman, Walkman e tocar sua fita cassete em seu toca-discos extravagante.
Dentro do Gravador Universal há um transdutor que utiliza as informações recebidas via Bluetooth para vibrar o anel de vinil no topo do dispositivo. A agulha do toca-discos repousa sobre este anel e as vibrações atuam como um groove na gravação. Embora o dispositivo funcione melhor quando está parado, um nível de ruido será adicionado se a base giratória estiver girando.Ainda não se sabe se England venderá isso como um produto comercial, mas de qualquer maneira é uma inversão interessante da tecnologia. O método da experiência auditiva é igualmente importante para os sons? E se assim for, reverter a tecnologia moderna para os modos clássicos de transmissão de áudio recaptura algum sentimento antigo?
Veja como funciona no vídeo abaixo.